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Partida: 12/07/2005 - Retorno: 17/07/2005

Expedição realizada em duas etapas devido problemas de saude na família, primeira parte foi o norte da Argentina retornamos para despedirmos de uma pessoa muito especial, após seguimos nosso caminho para o deserto Atacama.

SAN MIGUEL DE TUCUMÁN - PRESIDENTE R. S. PEÑA

Data: 16/07/2005 23:00:00 - Kilometragem 688Km

Saímos de San Miguel de Tucumã as 14h59 da tarde, numa temperatura de 18ºC, com tempo nublado em direção ao Brasil. Utilizaremos a ruta 9 até Metán, depois a 16 até Corrientes, ruta 12 até Itazaingo, 120 até São Borgea no Rio Grande do Sul.

O dia hoje começou com incertezas, tínhamos vontade de continuar o projeto, mas estava começando a ficar inviável, meu pai havia piorado e minha preocupação não deixava eu desfrutar da viagem. Achamos melhor adiar o projeto, para quando ele estivesse melhor.

Depois de uma noite na oficina, que deu uma certa economia. Eram 9h da manha e o carro ainda estava desmontado, resolvemos dar uma caminhada pelas ruas da cidade, e ir a pé até o centro da cidade. Chegamos no centro e a máquina fotografica começou a disparar batendo fotos dos prédios antigos e tomamos mais um café da manha, por volta das 11h, para utilizarmos os banheiros. A caminhada foi boa, mas a noticia do pai ter ido para hospital acelerou o processo de decisão de volta.

Voltamos para oficina para pegar o carro, mas ainda não estava pronto. Tivemos que esperar mas algumas horas, enquanto isso almoçamos com o dono da oficina o Ariel e sua simpática família. Comemos as mais gostosas empanadas da Argentina, trocamos algumas idéias, e ele mostrou-se interessado em ir ao Atacama com a gente, quando retornássemos.

Começamos a desmontar a cama e tirar tudo que tínhamos em cima do carro para que o Flecha pudesse ter menos atrito e desenvolversse melhor, já que tínhamos pressa de chegar.

Saímos da oficina as 14h59 em direção ao posto de combustível para abastecermos. Pegarmos a ruta 9 para seguir. Devíamos ficar até amanhã a fim de experimentar bem o carro e ver se havia necessidade de alguma regulagem, ou algum outro concerto, mas depois de falar com Vinícius, no telefone, resolvemos não espera mais.

No caminho, mas preciso no fim da ruta 9, paramos para bater foto de um árvore que estava totalmente rosa, e fomos abordados por um caminhoneiro que falou o seguinte: “sou argentino, querem roubar vocês, embarquem no carro e sigam o mais rápido possível, agora”, obedecemos suas ordens, ainda meio sem saber o fundo de verdade, se era piada ou não, não ficamos para ver, acho que nem olhamos para trás. (hihihihihi)

A estrada é tranqüila, pegamos um pedaço da ruta 16 que não tem asfalto, cheia de pedrinhas, e outros pedaços com uma ondulação grande. Paramos em El Quebrachal, para telefonar e ver como andavam as coisas, e  definir se tocaríamos direto até no Brasil. De acordo com o Vicente poderíamos ir mais devagar, nossas dúvidas eram constantes e o medo de algo acontecer sem a nossa presença.

A estrada a noite é muito ruim, a temperatura oscilou bastante em 7ºC até 2ºC, sentimos frio. Pegamos vários trechos sem asfalto e sem placas indicativas, com muitos buracos. Haviam também vários bichos atravessando o asfalto como vacas, cavalos, e outros pequenos. Uma vaca resolveu atravessar na hora que passávamos, foi um grande susto, mas o motorista é muito bom, conseguiu sair-se bem da história.

Chegamos a Presidente R. S. Peña as 1h da madrugada, com uma temperatura de 7ºC com muito sono, fomos procurar hotel, o que ficamos estava lotado. Depois de muito rodar achamos um. Quem olhasse de fora não ficaria, mas quando vimos o quarto, a decisão foi na hora, era ali mesmo. 

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